segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Dinheiro da época (RÉIS)

O local escolhido pelos portugueses para a instalação da primeira Casa da Moeda em 1694. Essas moedas eram cunhadas em ouro e prata, sendo que as de ouro tinham o valor de 1, 2, e 4 mil réis.
Em 7 de setembro de 1822, D. Pedro rompe definitivamente os laços de união política com Portugal e no dia 1º de dezembro do mesmo ano tornou-se o primeiro imperador do Brasil. Os cofres estavam vazios e a dívida pública era grande. No inicio da independência do Brasil não havia quase fundos. Embora a situação econômica brasileira tenha melhorado sob o comando de D. Pedro II, com o aumento da produção industrial, café e com a construção de estradas e ferrovias que facilitavam o escoamento das riquezas, mesmo assim a desvalorização da moeda persistia, já tinha se tornado um mal crônico no Brasil com suas crises econômicas e financeiras se sucedendo.
Somente no Brasil Republica em 1911 é que o dinheiro brasileiro obteve a sua primeira alta no mercado internacional. A partir daí até os dias de hoje, a economia e a moeda brasileira vem sofrendo mudanças, onde a moeda trocou varias vezes de nome. Em 1942 o "cruzeiro" substitui o "réis". Em 1967 com a desvalorização do cruzeiro, foi criado o "cruzeiro novo" com uma valorização de 1.000%, três anos depois em 1970 com a inflação descontrolada voltou se ao nome "cruzeiro". No ano de 1986 com a desvalorização do cruzeiro, cria-se o cruzado com 1.000% de valorização, três anos mais tarde, 1989 com a inflação em alta cria-se o "cruzado-novo", novamente com 1.000% de valorização. Este nome durou um ano, o qual em 1990 retorna ao nome "cruzeiro", mas não parou, em 1993 com a desvalorização do cruzeiro foi criado o "cruzeiro real" com 1.000% de valorização, em 1994 cria-se o "real" com 2750% de valorização e em 1998 vem a segunda família de moedas do "real".
1901 - Passaram a circular as moedas de níquel, de 400 réis.
1911 - O real brasileiro registrou sua primeira alta no mercado internacional.
1922 - Fizeram-se às últimas moedas de ouro, de 20.000 e 10.000 réis. Continuava circular as de pratas, de 4.000, 2.000, 1.000 e 500 réis. No mesmo ano surgiram moedas de bronze e alumínio, valendo 1.000 e 500 réis.
1936 - Apareceram moedas de níquel no valor de 300 réis.
1942 - O "cruzeiro" tornou-se a nova moeda nacional.

Fundada em 8 de março de 1694, a Casa da Moeda (hoje Casa da Moeda do Brasil – CMB) fabricava moedas com o ouro proveniente das minerações e era subordinada à Casa da Moeda da coroa portuguesa.

Na época, a extração de ouro era cada vez mais expressiva e, com o crescimento do comércio, era necessário um suprimento maior de moedas. Com sede em Salvador, na Bahia, a Casa da Moeda iniciou a cunhagem das primeiras moedas brasileiras em 1695. Depois de algumas idas e vindas, a Casa da Moeda foi em definitivo para o Rio de Janeiro em 1702.

Algumas denominações dessas moedas coloniais entraram para o vocabulário do brasileiro. O vintém era moeda de cobre de 20 réis, batida inicialmente na cidade do Porto, em Portugal, para circular em Angola, mas que acabou sendo utilizada também no Brasil. Vintém e cobre viraram sinônimo para dinheiro no País.

Moeda de cobre de 20 réis de D. Pedro I, cunhada pela Casa da
Moeda do Rio de Janeiro. Imagem
do acervo do Museu de Valores, do Banco Central.


Fonte (texto adaptado): Memória da Receita Federal (sítio)
Informações retiaradas do site: http://64.233.163.132/search?q=cache:1Id5zdUu_9YJ:www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/historia-da-moeda-no-brasil/historia-da-moeda-no-brasil1.php+historia+do+reis+brasileiro%2Bmoeda+1694&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br

A HISTÓRIA DO BRASIL NA EVOLUÇÃO MONETÁRIA EM FINS DE 1890 ATÉ A CRISE MUNDIAL DE 1929/30

A partir de 1893 o teto fixado é ultrapassado. Os preços subiram de 180% entre 1888 e 1894. Juntou-se também a grande desconfiança pública em relação à circulação monetária devido à falsificação de grandes quantidades de notas. O câmbio caiu e ouro evadiu-se. Enfim, foi uma época que terminou em crise, atingindo seriamente o setor bancário em 1900, com a falência do Banco oficial e outros.
Todo esse período, do ponto de vista econômico, foi caracterizado pela grande instabilidade do sistema monetário. As reformas são praticamente impossíveis de serem julgadas por terem sido realizadas de forma tão rápida.
A partir de 1898, foram grandes os esforços para melhorar a situação econômica do país. Nesse mesmo ano, foi assinado um “Funding Loan” com os credores estrangeiros, o que diminuiu um pouco a pressão da dívida sobre as finanças, permitindo a liberação de recursos para aliviar a circulação das notas.
De início, a política monetária foi confiada a Murtinho que praticou uma política de valorização da moeda com o intuito de restabelecer seu poder aquisitivo anterior.
Desde 1898, a situação interna do país tornou-se mais calma, quando foram criados dois fundos, o primeiro foi o Fundo de Garantia e o segundo o Fundo de Resgate do papel-moeda com a finalidade de solidificar o sistema e aumentar a garantia das emissões, diminuindo a circulação das notas. Em 1900, a cobertura das emissões do Tesouro era de 2,14%, e, em 1913 atingiu 32,5%. As emissões de notas diminuíram de 1900 a 1905, ou seja, a circulação do papel-moeda em 1898 era de 788 milhões, em 1902 era de 675 e, em 1905, de 665 milhões. Os preços baixaram entre 1900 e 1914, exceto entre 1902 e 1904. A partir de 1900, a relação de valor da moeda brasileira em relação a outras moedas obteve uma melhora e, a partir desta data, procurou-se sempre a estabilidade do câmbio. Esta preocupação originou-se da importância do comércio exterior para o processo do desenvolvimento da Economia. As importações eram muito importantes ao desenvolvimento da infra-estrutura de base e da industrialização. A capacidade de importar dependia, principalmente, da venda do café. As exportações do café serviam como fundos necessários ao pagamento da dívida externa. O café, portanto, era uma das grandes preocupações governamentais. Além de ter sido o criador de grandes riquezas, sua demanda era submetida a certas particularidades dependentes do mercado mundial. Sua oferta, que foi desequilibrada por uma crise de superprodução, iria ser conduzida por políticas de valorização sempre difíceis.
A evolução monetária, em 1900, sofreu uma forte crise bancária, levando à falência de vários bancos, inclusive o Banco da República do Brasil. Mas, esta crise não durou muito tempo. No final do mesmo ano, os bancos se recuperaram em número bem maior de novos estabelecimentos.
Em 1906, começa a funcionar uma Caixa de Conversão para restabelecer a conversibilidade da moeda e a estabilidade do câmbio. A Caixa emitia notas ao portador de curso legal e conversível em relação ao peso do ouro. O teto de emissão permitido era de 3.200.000 contos de réis.
Entre 1900 e 1913 o produto agregado cresceu 4% ao ano, a formação de capital na indústria cresceu em um ritmo mais acelerado, o sistema de transporte é re-aparelhado, e mantém-se a estabilidade de preço durante todo esse período. As emissões de papel-moeda passaram de 670 milhões em 1900 a 980 milhões em 1914.
Em 1913, a Guerra dos Bálcãs inicia a crise internacional. O início da Primeira Guerra Mundial trouxe efeitos imediatos sobre o comércio internacional, afetando a receita tributária, o fluxo de pagamentos externos e a indústria do café, provocando grave crise no Brasil. A baixa do câmbio fechou a Caixa de Conversão, esvaziando as suas reservas em ouro e em divisas, obrigando a suspender a conversibilidade de suas notas. Um novo “Funding Loan” foi assinado em 1914. O mesmo serviu para aliviar o balanço de pagamentos e contribuiu para que se pudesse estabilizar a taxa de câmbio em torno de 20 a 25% abaixo da paridade de pré-guerra durante todo o conflito. Nesses anos, graças à rápida adaptação da população e à diversidade dos recursos naturais, a economia brasileira encontrou nessas dificuldades, os elementos necessários para um novo progresso.
As exportações de café diminuíram consideravelmente. Mas em 1915, as exportações dos produtos ultrapassaram as de 1913, graças ao grande esforço da produção agrícola que aumentava sua produtividade.
Devido à diminuição das importações de produtos fabricados em consequência da guerra, a indústria realizou grande esforço para atender às necessidades do mercado interno. O número de indústrias aumentou de 7000 em 1914 para 13000 em 1920.
Apesar disso, a guerra provocou sérios problemas nos setores das finanças e da moeda. Entre 1914 e 1920, as emissões aumentaram 88%, passando de 980 milhões para 1 bilhão 848 milhões de cruzeiros. O encaixe metálico foi reduzido de 57% em1912 para 9,50% em 1920.
A recessão de 1920 teve profundas repercussões sobre a política econômica devido ao impacto desestabilizador sobre a taxa de câmbio e o setor cafeeiro. Uma forte desvalorização cambial agravaria a já precária posição financeira do país e de um grande número de empresas. Desse modo, a reação defensiva por parte dos bancos, que era o corte das linhas de crédito para alcançar níveis mais altos de encaixes, agravou ainda mais a crise de liquidez e os problemas do setor privado. A crise da cafeicultura também se agravou devido à incapacidade do sistema bancário em prestar assistência ao financiamento da comercialização da safra.
Em 1921, ouro e divisas evadiram-se de novo, como aconteceu entre 1888 e 1894, devido às fortes emissões ocorridas nos primeiros anos da República. A política de estabilização do câmbio adotada em 1906, onde foi criada a Caixa de Conversão para emitir notas de curso legal e conversível ao peso do ouro, foi abandonada. O Fundo de Resgate foi suprimido e o Fundo de Garantia confiado ao Banco do Brasil. Também foi criada a carteira de Redesconto do Banco do Brasil, ela teria poderes de emitir notas do Tesouro até um limite ampliado pelo Presidente da República. Em julho de 1923, coube ao Banco do Brasil o monopólio das emissões, que durou somente três anos.
Em 1926, ao assumir o governo, Washington Luís realizou um projeto de reforma monetária propondo a volta ao padrão-ouro. O mil-réis passa a corresponder a 200g de ouro. Uma Caixa de Estabilização é criada para operar a conversão das notas em ouro e do ouro em notas.
Esta reforma tinha como principal objetivo atingir a conversibilidade do total de estoque de moedas em circulação à nova paridade. A conversibilidade plena seria decretada quando o estoque de ouro acumulado pela Caixa fosse considerado suficiente. A reforma monetária seria finalizada com a mudança da unidade monetária, criando o cruzeiro que seria de valor igual ao mil-réis à nova paridade.
A crise de 1929 atingiu profundamente o Brasil, a demanda mundial do café diminuiu, provocando um déficit na Balança Comercial e a baixa do câmbio. A taxa de câmbio foi conduzida além da taxa de conversão, levando as reservas em ouro e em divisas da Caixa de Estabilização a desaparecerem, resultando na liquidação da mesma em 1930.

Informações retirada do site : http://www.eumed.net/libros/2009a/477/A%20EVOLUCAO%20MONETARIA%20EM%20FINS%20DE%201890%20ATE%20A%20CRISE%20MUNDIAL%20DE%201929.htm

Filme: Regenerador de Jose Medina

1924
Regenerador (Prelúdio que Regenera)
Este filme conta a história do marido boêmio que troca suas noites no lar pelos prazeres do jogo. Sua esposa, com a cumplicidade do mordomo resolve, então, castigá-lo, simulando uma noite de jogatina. Coloca um provocante vestido, arruma um cigarro e convida o mordomo para sentar à mesa e jogar baralho. Ao voltar de uma de suas noites de boêmia, o marido a surpreende assim. Mas, o mordomo logo esclarece: trata-se de uma simulação para servir-lhe de exemplo. Produtora: Rossi Film. Direção:José Medina.
Elenco: Lúcia Laes, Waldemar Moreno, José Guedes de Castro e Carlos Ferreira.

Video retirado do Youtube http://www.youtube.com/watch?v=hJ9f89zsoLE&feature=related

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O filme Limite de Mario Peixoto por Glauber Rocha


Pelo visto, enquanto obra de autor, Limite terá importância maior que Ganga Bruta. Eis aí o tema: Limite, genial na época, como disse Eisenstein, não terá envelhecido, como envelheceu o próprio Outubro, do mestre soviético? Deduzo que Mário Peixoto usou um processo de montagem fundado sobre um exercício de imagens belas, e montou uma sinfonia estesiante que, se na época deslumbrava, hoje pode ter apenas um interesse histórico, formal. (ROCHA 2003 p.66)

Paulo Emílio Salles Gomes x Jean Claude Bernardet

Conforme o título da postagem, Jean Claude Bernardet contrapõe Paulo Emílio Salles Gomes em alguns aspectos. Segue um exemplo claro de como isso acontece:



Em 1898, voltando ele de uma das suas viagens, tirou algumas vistas da Baia da Guanabara com a câmara de filmar que comprar em Paris. Nesse dia – domingo, 19 de junho – a bordo do paquete francês – “Brésil”, nasceu o cinema brasileiro. (GOMES, 1980 p. 40).



[...] vão aceitar esse nascimento que não deixa de ser estranho: um italiano (radicado no Brasil), com equipamento e material sensível europeus, filma em território francês (o paquete Brésil), um filme brasileiro. (BERNARDET, 1995 p.18)

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Inspiração!!

O que Paulo Emílio representa, achado com palavras de Golfredo Talles

“Enfim, Paulo Emílio nos ensinou a tatear os olhos perplexos de nossos pobres heróis de nitrato. Resistir ao impulso aflito de recobrir com palavras essas nossas tristes máscaras devastadas pela miséria e esquecimento. Paulo Emílio nos iluminou nessa aventura de resgatar o Sonho, o Nervo pulsando no fundo da Cena Muda”

Golfredo Talles Neto

A escolha do Nome INANA


O blog recebe o nome de cineinana em referência ao livro de Fernão Ramos, assim como se conta na história, não se sabe o que é Inana, mas de fato ela tem alguma coisa a ver com o nascimento do cinema.
Parece que na Rua do Ouvidor havia uma loja tapada com cortinas, onde um homem com calças xadrez, justas nos tornozelos passava agitado vendendo entradas e vociferando: É a Inana. Vai começar a Inana! Seria a Inana (nunca soube o significado dessa palavra) um cinematógrafo? Talvez o nosso primeiro filme tenha alguma coisa a ver com a Inana (RAMOS, 1996, p.13)

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Para quem gosta de Música (Cifras e letras de música da época)

Na casa branca da serra (modinha, 1880) - Guimarães Passos e Miguel E. Pestana

Vicente Celestino


---C --------G7--------- C -Eº
Na casa branca da serra
Dm---------- Dº----------- C-- C#º
Onde eu ficava horas intei-ras
Bbº----------- Eº------ F7M-- F#º
Entre as esbeltas palmei- ras
G7--------- Dº -----C ---C7
Ficaste calma e feliz
--F7M------------F#º------ C-- C#º
Tudo em meu peito me des- te
---Dm ---------Dº --------C-- C#º
Quando eu pisei na tua ter- ra
------F7M---- F#º-------- C--- C#º
Depois de mim te esqueces- te
------G7--------- G/B ----C-- C#º- Dm- G7
Quando eu deixei teu país.


---C---------- G7-------- C-- Eº
Nunca te visse oh! formo-sa
----Dm -----Dº ----C --C#º
Nunca contigo falas- se
------Bbº---- Eº-------- F7M-- F#º
Antes nunca te encontras- se
----G7------- Dº------ C---- C7
Na minha vida enganosa
----F7M------------ F#º-- C-- C#º
Por que não se abriu a ter- ra
---Dm--------- Dº---------- C-- C#º
Por que os céus não me puni- ram
------F7M ------------F#º-- C-- C#º
Quando os meus olhos te vi- ram
---G7-------- G/B------ C ----C#º Dm G7
Na casa branca da serra.

(Instrumental)


-----C------ G7--- C-- Eº
Embora tudo bendi-go
----Dm---- Dº------ C-- C#º
Desta ditosa lembran- ça
Bbº------------- Eº----- F7M- F#º
Que sem me dar esperan- ça
---G7----------- Dº------ C---- C7
De unir-me ainda contigo
------F7M ----F#º--- C-- C#º
Bendigo a casa da ser- ra
------Dm----- Dº------- C--- C#º
Bendigo as horas faguei- ras
----F7M -------F#º----- C-- C#º
Bendigo as belas palmei- ras
------G7 -----G/B--- C----- C#º Dm G7 C
Queridas da tua terra.




Corta-Jaca (Gaúcho) (tango, 1895) - Chiquinha Gonzaga e Machado Careca

Neste mundo de misérias / quem impera / é quem é mais folgazão. / É quem sabe cortar a jaca / nos requebros / de suprema, perfeição, perfeição.

Ai, ai, como é bom dançar, ai! / Corta-jaca assim, assim, assim / Mexe com o pé! / Ai, ai, tem feitiço tem, ai! / Corta meu benzinho assim, assim!

Esta dança é buliçosa / tão dengosa / que todos querem dançar / Não há ricas baronesas / nem marquesas / que não saibam requebrar, requebrar

Este passo tem feitiço / tal ouriço / Faz qualquer homem coió / Não há velho carrancudo / nem sisudo / que não caia em trololó, trololó

Quem me vê assim alegre / no Flamengo / por certo se há de render / Não resiste com certeza / este jeito de mexer




Adda (valsa, 1930) - Mário Ramos e Salvador Morais

Adda, meu doce amor
Adda, meu terno afeto
Tu tens a fragrância, o esplendor
O perfume da flor

Roberto Fioravante
Do meu sonho dileto

Adda, meu ideal
Ó minha inspiração
Tu és o meu casto fanal
Que palpita afinal
Sempre em meu coração

Quando vi teu perfil
Quando vi teu olhar
Eu te achei tão gentil
Linda, casta, infantil,
Como a luz do luar.

Desde logo eu te amei
Desde logo eu te quis
Foi o que eu adorei
desde que acho e que sei
Que quem ama, é feliz

Ó Adda, meu coração tu tens risonho
Pois só penso em ti
Desde o dia em que te vi
Resplender o teu ser
E sorrir ao meu sonho

Ó Adda, como é sereno o teu olhar
É o santo elixir
Do meu doce porvir
Meiga luz, que me pus à adorar.




Tardes de Lindóia (valsa, 1930) - Zequinha de Abreu e Pinto Martins

----A ----------E7----------- A
Tardes silenciosas de Lindóia
--------------C°------------ Bm---- Gb7
Quando o sol morre tristonho
-----Bm------------------------ E7
Tardes em que toda a natureza
----------------------------A------ E7
Veste-se de véu, e de sonho

Francisco Petrônio e
Dilermando Reis

-----A -----------E7-------------- A
Baixo os arvoredos murmurantes
-----Gb7--------------- Bm
Da tênue brisa a soprar
D----------- Eb°--------- A------ Gb7
Anjinho dos sonhos meus
--------------------B7-------------- E7------- A---- Db7
Não sabes tu como é sublime contigo sonhar
------Gbm------------------ Bm
Longe lá no horizonte calmo
-------------------------Db7
As nuvens se incendeiam
---------------------Gbm----- Db7
Num incêndio de luz
-----Gbm -------------------Db7
Vibra e se exalta minh’alma
--------------------------Gbm----- Db7
Na sensação que a seduz
Gbm------------------ Bm
Um plangente sino toca
----------------------------Db7
Chamando à prece a todos
--------------------------Gbm------ Gb7
Os que ainda sabem crer
-----------------------Bm
Então eu sonho e creio
---------------------Gbm
Beijar tua linda boca
---------------------Ab7- Db7- Gbm
Para acalmar o meu sofrer.



Tardes de Lindóia (valsa, 1930) - Zequinha de Abreu e Pinto Martins

----A ----------E7----------- A
Tardes silenciosas de Lindóia
--------------C°------------ Bm---- Gb7
Quando o sol morre tristonho
-----Bm------------------------ E7
Tardes em que toda a natureza
----------------------------A------ E7
Veste-se de véu, e de sonho

Francisco Petrônio e
Dilermando Reis

-----A -----------E7-------------- A
Baixo os arvoredos murmurantes
-----Gb7--------------- Bm
Da tênue brisa a soprar
D----------- Eb°--------- A------ Gb7
Anjinho dos sonhos meus
--------------------B7-------------- E7------- A---- Db7
Não sabes tu como é sublime contigo sonhar
------Gbm------------------ Bm
Longe lá no horizonte calmo
-------------------------Db7
As nuvens se incendeiam
---------------------Gbm----- Db7
Num incêndio de luz
-----Gbm -------------------Db7
Vibra e se exalta minh’alma
--------------------------Gbm----- Db7
Na sensação que a seduz
Gbm------------------ Bm
Um plangente sino toca
----------------------------Db7
Chamando à prece a todos
--------------------------Gbm------ Gb7
Os que ainda sabem crer
-----------------------Bm
Então eu sonho e creio
---------------------Gbm
Beijar tua linda boca
---------------------Ab7- Db7- Gbm
Para acalmar o meu sofrer.



Já te digo (samba / carnaval, 1919) - Pixinguinha e China
J. Cascata e Velha Guarda


Um sou eu, e o outro não sei quem é
Um sou eu, e o outro não sei quem é
Ele sofreu pra usar colarinho em pé
Ele sofreu pra usar colarinho em pé

Vocês não sabem quem é ele, pois eu vos digo
Vocês não sabem quem é ele, pois eu vos digo
Ele é um cabra muito feio, que fala sem receio
Não tem medo de perigo
Ele é um cabra muito feio, que fala sem receio
Não tem medo de perigo

Um sou eu, e o outro não sei quem é
Um sou eu, e o outro não sei quem é
Ele sofreu pra usar colarinho em pé
Ele sofreu pra usar colarinho em pé

Ele é alto, magro e feio / É desdentado
Ele é alto, magro e feio / É desdentado
Ele fala do mundo inteiro / E já está avacalhado no Rio de Janeiro
Ele fala do mundo inteiro / E já está avacalhado no Rio de Janeiro

Vocês não sabem quem é ele, pois eu vos digo
Vocês não sabem quem é ele, pois eu vos digo
Ele é um cabra muito feio, que fala sem receio
Não tem medo de perigo
Ele é um cabra muito feio, que fala sem receio
Não tem medo de perigo
retirado do site: http://cifrantiga3.blogspot.com/2006/03/odeon.html

O que acontecia no Brasil na Belle Epoque




14 de julho de 1909 - Abre-se o Teatro Municipal

“Hoje, às oito e meia da noite, abrem-se as portas do Teatro Municipal, pela primeira vez, para um espetáculo. O programa já o publicamos, mas não é demais repeti-lo. A saber: 1ª parte – Hino nacional, à chegada do senhor presidente da República; discurso oficial, pelo senhor Olavo Bilac; Insomna, poema sinfônico do maestro senhor Francisco Braga. 2ª parte – Bonança, comédia em um ato, original do senhor Coelho Neto, pela companhia Arthur Azevedo. 3ª parte – Moema, ópera do maestro senhor Delgado de Carvalho, cantada por artistas do Centro Lírico Brasileiro, sob a regência do maestro senhor Francisco Braga” (Jornal do Brasil).



Foto Retirada do site: http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.jblog.com.br/media/117/20090619-2161966b.jpg&imgrefurl=http://www.jblog.com.br/hojenahistoria
Video retirado do youtube

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Porque o Blog se chama Inana?

O blog recebe o nome de cineinana em referência ao livro de Fernão Ramos, assim como se conta na história, não se sabe o que é Inana, mas de fato ela tem alguma coisa a ver com o nascimento do cinema.

Parece que na Rua do Ouvidor havia uma loja tapada com cortinas, onde um homem com calças xadrez, justas nos tornozelos passava agitado vendendo entradas e vociferando: É a Inana. Vai começar a Inana! Seria a Inana (nunca soube o significado dessa palavra) um cinematógrafo? Talvez o nosso primeiro filme tenha alguma coisa a ver com a Inana (RAMOS, 1996, p.13)

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Radialismo X Cinema

Estudar a história do cinema é voltar ao século XIX e por instantes fazer parte do descobrimento, da ligação com as máquinas e com as dificuldades.
O que hoje é visto como uma miscigenação de áudio e som, na época eram obstáculos a serem superados, o primeiro, foi a fotografia com Niépice, após esse invento, tantos outros surgiram antes da chegada das câmeras tal qual vemos hoje, como por exemplo: Fenaquistiscopio, Traumatópo, Zòotropo.
A beleza do cinema estava nas descobertas que iam acontecendo e no empenho em fazer um filme, por exemplo, não existia subsídio voltado para os filmes, eram feitos através de muito empenho dos seus idealizadores, com o dinheiro que eles tinham, de forma até precária.
O intuito do trabalho em geral é resgatar o que há muito está esquecido, e o que foi o começo do cinema, é fácil falar de cinema hoje, está tudo digitalizado e na internet, mas a evolução histórica ainda não existe.
Radialismo, cinema e as novas mídias digitais precisam trabalhar juntos para agregar cada vez mais e para entender o que foi o nosso cinema, quais equipamentos eram utilizados e quais as formas que podem ser divulgadas.

Entrevista com Carlos Roberto de Souza - Cinemateca




Entrevista feita por Beatriz Abarca e Katia Ferrari
com Carlos Roberto de Souza

Você está acompanhando e organizando as Jornadas Brasileiras do Cinema Silencioso que já são três, de onde surgiu a idéia desse evento?

R: Desde 2002 se reúne aqui na Cinemateca um grupo de pesquisadores, professores e todos relacionados com o cinema brasileiro. Agente se reúne mensalmente desde Abril de 2002...
Nós vimos todos os filmes silenciosos brasileiros que existem, então todos os textos e filmes já lidos e visto esse grupo discute. Lá para 2006 achamos que precisávamos ter produtos palpáveis... E surgiu essa coisa pra fazer e acabou se chamando de Jornada, mas inicialmente era uma coisa mais acadêmica como seminários, eu achei legal, mas não achei muito legal a minha idéia era fazer algo de repercussão mesmo... Em 2007 desenhei o que era a Jornada e ai foi um sucesso a primeira Jornada foi uma loucura de descobertas...

Qual a sua participação na Socine?

R: O grupo da Cinemateca de pesquisa propôs um trabalho com seminários temático somente sobre Cinema Silencioso.

Da onde surgiu a vontade de estudar o Cinema Silencioso Brasileiro?

R: Simples. Eu nunca fui cinéfilo tanto que comecei a fazer cinema meio que por acaso. Em 1969 me perguntaram por que eu não faria cinema e já existia curso de cinema e prestei e entrei na ECA, foi muito legal, pois a primeira aula de cinema que tive foi com o Paulo Emilio Salles Gomes e ai ele deu um curso exatamente sobre o tema Cinema Silencioso Universal e depois o Cinema Brasileiro e eu acabei me interessando pelo Cinema Silencioso...

Qual sua opinião sobre os acervos do Cinema Silencioso?

R: O Acervo que agente tem acesso na verdade são quase 10% das coisas que existem.

Você seguiu algum teórico, ou alguém que direcionasse o caminho para suas pesquisas?

R: O Paulo Emílio era uma pessoa fantástica, quem estimulou na verdade a pesquisa sobre o cinema brasileiro foi ele. Também foi um dos fundadores da Cinemateca...

Entre Paulo Emilio Salles Gomes e Jean-Claude Bernardet cada um segue uma linha de pesquisa e pensamento com qual dos dois você concorda? Por quê?

R: O Jean-Claude tem essa postura polêmica e provocadora que eu acho legal, mas o que me incomoda é o fato de não construir respostas... O livro legal que eu acho é “Propostas para uma história / Jean-Claude Bernardet. Autor: Bernardet, Jean Claude. Rio de Janeiro: Paz e Terra”...

Hipoteticamente, se pudesse voltar no tempo, qual diretor/inventor/criador gostaria de conhecer? E por quê?

R: Adorei essa pergunta. Na verdade a cada momento tenho vontade de conhecer um... Em termos de cinema brasileiro qualquer período, pois sabemos de tão pouco, qualquer momento que voltássemos e pudéssemos testemunhar algo seria deslumbrante...

Como você teve aulas com Paulo Emilio Salles Gomes, fala um pouco sobre ele como pessoa?
R: Ele era muito divertido... Existem pessoas que conseguem fazer da memória do Paulo Emilio uma coisa careta, coisa que ele não era, Paulo Emílio tinha um senso de humor absolutamente extraordinário... Ser divertido não significa ser superficial é coisa de profundidade mesmo.

Como você se definiria como pesquisador do Cinema Silencioso?
R: Eu não sou teórico, algumas pessoas dizem que sou, mas não sou eu sou. Sou pesquisador mesmo, eu gosto de fonte, eu gosto de revistas velhas, jornais velhos, filmes velhos... Você tem vários teóricos, acho super legal, mas na hora de trabalhar eu gosto das coisas mais concretas possíveis.

Sobre os acervos dos filmes da Cinemateca, não existe a possibilidade de uma facilidade de acesso ao material como, por exemplo, na internet?

R: Existe um projeto, não sei quando será colocado no ar, mas se chama banca de conteúdo. É um projeto da Cinemateca e da Secretaria do Ministério da Ciência e Tecnologia, está sendo digitalizado teoricamente tudo que existe do Cinema Brasileiro e que vai ser colocado tudo na internet para as pessoas verem...
Como é feita a escolha dos temas das Jornadas?

R: Na verdade a escolha é meio circunstancial, o japonês foi por causa dos 100 anos de imigração, do Francês foi por causa do ano da França no Brasil e o ano que vem eu já disse que vai ser Suécia porque eu quero que seja Suécia. (risos)
Já acertei com a Cinemateca da Suécia, o diretor de lá vai vir para fazermos a primeira palestra, já está tudo certo...

Sobre os músicos brasileiros que ficavam atrás das telas, o que me diz sobre eles?

R: Os que cantavam atrás das telas, têm algumas referencias no livro do Araújo, Vicente de Paula – A bela época do cinema brasileiro. São Paulo: Editora Perspectiva (Debates), 1976. Não encontra é difícil, talvez só as orquestras...

Para finalizar o que você acha da nossa proposta? A mistura do antigo (cinema mudo brasileiro) com a atualidade (um blog)?

R: Acho ótimo. É mais fácil as pessoas saberem desse assunto através via internet do que via livro... As pessoas caem de repente no blog, quem estiver pesquisando algo...Via blog é capaz de despertar interesse de alguém...Achei muito interessante o trabalho de vocês...
Foto tirada pela Beatriz Abarca e Katia Ferrari

A estrutura de um Cinematógrafo



Entrevista com Rubens Machado Jr.







Entrevista feita por Beatriz Abarca e katia Ferrari com
Rubens Machado Jr.




Rubens Machado Jr. é um crítico de cinema e professor da Universidade de São Paulo.


Quando você começou a se interessar pelo tema Cinema Silencioso Brasileiro?

R: Foi aos poucos, logo no início com o meu envolvimento no Cinema. Alguns filmes me interessaram mais e outros menos. Sempre tive mais interesse em filmes experimentais, isso me levou a me interessar pelo “LIMITE”... No meu mestrado estudei o início do cinema que representava São Paulo e acabei fazendo toda a dissertação o período entre guerras que são filmes silenciosos... Mas todos que se envolvem com o cinema é uma coisa inevitável não pesquisar sobre o Cinema Silencioso, pois é lá que se constrói a linguagem os gêneros. Tudo esta ligado...

Qual o livro que você indicaria para um conhecimento mais completo sobre o Cinema Silencioso Brasileiro?

R: Crônicas do Cinema Paulistano. Autor. Maria Rita Eliezer Galvão
Humberto Mauro, Cataguases, CINEARTE. Autor. Paulo Emílio Salles Gomes
Limite. Autor: Saulo Pereira De Mello
Esses livros são apaixonantes!

Qual sua opinião sobre os acervos do Cinema Silencioso Brasileiro?

R: História do cinema brasileiro é complicada, você tem que se ligar a grupos de pesquisas, nas universidades, nas Cinematecas...

Se você pudesse eleger um representante, um teórico ou historiador sobre o assunto quem você escolheria?

R: Tranqüilamente o Paulo Emilio Salles Gomes, pelo o estudo que ele fez os textos que ele escreveu... Ele é um teórico fecundo, ele propôs um olhar e um modo de discutir a produção cinematográfica brasileira que foi muito importante e inspirador pra mim.

Entre Paulo Emilio Salles Gomes e Jean-Claude Bernardet cada um segue uma linha de pesquisa e pensamento com qual dos dois você concorda? Por quê?

R: Todas as hipóteses me parecem interessantes, você filmar com o olhar de estrangeiro ou filmar com alguém daqui, são as diversas partes da discussão em debates que são interessantes, adotar essa ou aquela posição não parece que decide muita coisa... O confronto das questões é interessante...

Para finalizar o que você acha da nossa proposta? A mistura do antigo (cinema mudo brasileiro) com a atualidade (um blog)?

R: A idéia me parece interessante, porque existe uma dispersão... Pode ser uma coisa ótima...interagir com as pessoas já envolvidas...talvez vocês possam cumprir um papel que ninguém está cumprindo....
Foto retirada do site http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://3.bp.blogspot.com

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Jose Inácio Melo Souza - autor do livro - Imagens do Passado (Ping Pong)

Entrevista com Jose Inácio Melo Souza






José Inácio de Melo Souza é ensaísta, autor de diversos livros sobre o cinema brasileiro, entre eles o livro “Imagens do Passado” que nos proporcionou um baseamento de pesquisa. José Inácio foi uma das peças fundamentais para este trabalho e principalmente pela a entrevista que nos foi concedida abaixo.

Qual ou quem te inspirou para escrever o livro “Imagens do Passado”?

R: Imagens do passado foi o resultado de uma pesquisa que comecei a fazer quando estava em fase de término de outra, a que realizei sobre o organizador da Cinemateca Brasileira, Paulo Emilio Salles Gomes, ou seja, por volta de 1998-99. A revisão da bibliografia sobre o cinema mudo e a organização da nova documentação resultaram num curso dado no segundo semestre de 2001, que preparei para a pós-graduação da Unicamp, na área de Sociologia da Cultura, com uma bolsa de Pós-Doutorado da Fapesp. O livro é em boa medida a expressão em papel para um público mais amplo do curso, que teve uma média de seis ou sete alunos.


Qual a maior dificuldade encontrada no caminho percorrido?

R: Sem dúvida a fragilidade das bibliotecas paulistas. Para os jornais do Rio de Janeiro tínhamos que contar com a boa vontade dos funcionários da Biblioteca Mário de Andrade em função no “depósito” de periódicos de Santo Amaro. Havia uma agenda de marcação de consultas, que com o tempo foi se restringindo até restar um dia por semana. Hoje nem isso. Outra biblioteca importante pela sua coleção de revistas do começo do século, a do Instituto Histórico e Geográfico, foi fechada com a crise da instituição. Quando tive que fotografar algumas imagens de revistas antigas para o livro, em 2002, alguns números que tinha pesquisado antes não foram localizados. Até hoje a biblioteca do Instituto continua fechada ao público.


Você seguiu algum teórico, ou alguém que direcionasse o caminho?

R: O processo de discussão das idéias e teorias sobre História, campo que me é mais próximo, em circulação no nosso tempo é permanente. Sobre a revisão do cinema mudo, sem dúvida o questionamento de Jean-Claude Bernardet sobre os primórdios do cinema no Brasil publicada em 1995 (Historiografia clássica do cinema brasileiro) foi importante para balizar o caminho, uma discussão que, no âmbito internacional, tinha começado no final da década de 1970.


Quais os filmes de cinema mudo brasileiro você assistiu?

R: Os que foram possíveis de visualização, já que a maior parte da produção entre 1898 e 1934 se perdeu.


Qual a sua opinião sobre os acervos de cinema mudo brasileiro?
R: Existem os privados que precisariam se mais públicos, como o da Cinédia, do Rio de Janeiro. Existem os públicos, como a Mário de Andrade, sobre o qual aguardamos que a reforma em andamento traga resultados positivos para os consulentes. E existem as surpresas que beneficiam a todos como a expansão da Cinemateca Brasileira e os novos acervos abertos como o de Marc Ferrez, no Arquivo Nacional, ou os fundos sobre salas de cinema do Arquivo Municipal Washington Luiz.



Entre Paulo Emilio Salles Gomes e Jean-Claude Bernardet cada um segue uma linha de pesquisa e pensamento com qual dos dois você concorda? Por quê?

R: Com ambos. Os dois são ensaístas e historiadores de alto nível.


Para finalizar o que você acha da nossa proposta? A mistura do antigo (cinema mudo brasileiro) com a atualidade (um blog)?

R: O passado tem que ser difundido pelos meios modernos. Porque não um blog?



Entrevista feita por Beatriz Abarca e katia Ferrari com José Inacio de Melo Souza