Humberto Duarte Mauro nasceu no dia 30 de abril de 1897 na Fazenda Volta Grande no estado de Minas Gerais.
Ele cresceu em Cataguases onde já demonstrou uma habilidade incomum e manual prático, construiu o primeiro equipamento receptor de rádio de sua cidade ele estudou música, mecânica, elétrica e entrou numa fábrica que forneceu muitas explorações e agricultores da Zona da Mata.
Humberto Mauro em 1922 tornou-se interessado na cinematografia e o pesquisador Paulo Emílio Sales Gomes incentivou o próprio a fazer produções de filmes, mas para o lado técnico e não artístico.
Em 1923 Humberto Mauro comprou uma máquina fotográfica e esse gosto pela mecânica artística trouxe um vínculo de amizade com Peter Cornell, um imigrante italiano que foi o fotógrafo mais importante de Cataguases. Os dois começaram a ter um “caso” com o cinema, uniram-se e foi gravado o primeiro curta, Valadião, O Cratera (1925), um filme de aventura de cinco minutos, com alguns elementos de humor. A partir desse período Humberto Mauro iniciou suas obras, foi um dos pioneiros do cinema brasileiro, seus filmes são do período de 1925 a 1974 sempre com temas brasileiros.
Abaixo estão suas obras até o fim do Cinema Silencioso:
1925
VALADIÃO, O CRATERA(curta-metragem)
co-diretor e diretor de fotografia
1926
NA PRIMAVERA DA VIDA
diretor e roteirista
1927
THESOURO PERDIDO
diretor, roteirista, diretor de fotografia e ator
1928
SYNPHONIA DE CATAGUAZES(curta-metragem)
diretor
1928
BRAZA DORMIDA
diretor, roteirista e montador
1929
SANGUE MINEIRO
diretor e roteirista
1930
LÁBIOS SEM BEIJOS
diretor, diretor de fotografia e ator
Bibliografia: VIANY, Alex. Humberto Mauro, sua Vida, sua Arte, sua Trajetória no. Cinema. Rio de Janeiro: Artenova/Embrafilme, 1978.
Foto retirada do site: http://www.algosobre.com.br/images/stories/assuntos/biografias/Humberto_Mauro.jpg
Video retirado do Youtube
Ótima pesquisa.
ResponderExcluirMeus parabéns para os idealizadores.
Bjos
Acho válido e grande estima quando duas artes são unida por mãos brasileiras, no caso do post acima, as duas lentes da arte mundial se uniram para mostrar o peculiar. Cinema e fotografia, achei o texto bem claro e muito informativo. Meus parabéns.
ResponderExcluirMonique Lemos - Pouso Alegre/MG
Este trabalho demonstra que o Brasil sempre teve um pensamento intuitivo na evolução do cinema, no entanto, com o passar do tempo, poucos deram valor de como o cinema era e acabou entrando novamente em um meio comercial como o cinema Holyiwoodiano.
ResponderExcluirViva o cinema mudo e tudo que ele representou.
acredito que a evolução para um cinema "comercial" era inevitável em qq parte do mundo. a maioria das pessoas compra os filmes pelo apelo do nome (um nome comercial como "o fim do mundo") ou pelo apelo do ator ou atriz já eternizados como estrelas ( angelina jolie, tom cruise).
ResponderExcluirMas é bom saber, graças a vcs, que já tivemos um cinema cultural, voltado à essencia da arte!
Parabéns por resgatar essa memória tão valiosa!!!
um abraço,
Rodrigo Galindo