terça-feira, 27 de outubro de 2009

Um pouco sobre Humberto Mauro

Humberto Duarte Mauro nasceu no dia 30 de abril de 1897 na Fazenda Volta Grande no estado de Minas Gerais.
Ele cresceu em Cataguases onde já demonstrou uma habilidade incomum e manual prático, construiu o primeiro equipamento receptor de rádio de sua cidade ele estudou música, mecânica, elétrica e entrou numa fábrica que forneceu muitas explorações e agricultores da Zona da Mata.

Humberto Mauro em 1922 tornou-se interessado na cinematografia e o pesquisador Paulo Emílio Sales Gomes incentivou o próprio a fazer produções de filmes, mas para o lado técnico e não artístico.


Em 1923 Humberto Mauro comprou uma máquina fotográfica e esse gosto pela mecânica artística trouxe um vínculo de amizade com Peter Cornell, um imigrante italiano que foi o fotógrafo mais importante de Cataguases. Os dois começaram a ter um “caso” com o cinema, uniram-se e foi gravado o primeiro curta, Valadião, O Cratera (1925), um filme de aventura de cinco minutos, com alguns elementos de humor. A partir desse período Humberto Mauro iniciou suas obras, foi um dos pioneiros do cinema brasileiro, seus filmes são do período de 1925 a 1974 sempre com temas brasileiros.


Abaixo estão suas obras até o fim do Cinema Silencioso:


1925
VALADIÃO, O CRATERA(curta-metragem)
co-diretor e diretor de fotografia



1926
NA PRIMAVERA DA VIDA
diretor e roteirista



1927
THESOURO PERDIDO
diretor, roteirista, diretor de fotografia e ator



1928
SYNPHONIA DE CATAGUAZES(curta-metragem)
diretor



1928
BRAZA DORMIDA
diretor, roteirista e montador


1929
SANGUE MINEIRO
diretor e roteirista



1930
LÁBIOS SEM BEIJOS
diretor, diretor de fotografia e ator



Bibliografia: VIANY, Alex. Humberto Mauro, sua Vida, sua Arte, sua Trajetória no. Cinema. Rio de Janeiro: Artenova/Embrafilme, 1978.
Foto retirada do site: http://www.algosobre.com.br/images/stories/assuntos/biografias/Humberto_Mauro.jpg
Video retirado do Youtube

4 comentários:

  1. Ótima pesquisa.

    Meus parabéns para os idealizadores.

    Bjos

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  2. Acho válido e grande estima quando duas artes são unida por mãos brasileiras, no caso do post acima, as duas lentes da arte mundial se uniram para mostrar o peculiar. Cinema e fotografia, achei o texto bem claro e muito informativo. Meus parabéns.
    Monique Lemos - Pouso Alegre/MG

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  3. Este trabalho demonstra que o Brasil sempre teve um pensamento intuitivo na evolução do cinema, no entanto, com o passar do tempo, poucos deram valor de como o cinema era e acabou entrando novamente em um meio comercial como o cinema Holyiwoodiano.

    Viva o cinema mudo e tudo que ele representou.

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  4. acredito que a evolução para um cinema "comercial" era inevitável em qq parte do mundo. a maioria das pessoas compra os filmes pelo apelo do nome (um nome comercial como "o fim do mundo") ou pelo apelo do ator ou atriz já eternizados como estrelas ( angelina jolie, tom cruise).
    Mas é bom saber, graças a vcs, que já tivemos um cinema cultural, voltado à essencia da arte!

    Parabéns por resgatar essa memória tão valiosa!!!

    um abraço,

    Rodrigo Galindo

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