segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Para quem gosta de Música (Cifras e letras de música da época)

Na casa branca da serra (modinha, 1880) - Guimarães Passos e Miguel E. Pestana

Vicente Celestino


---C --------G7--------- C -Eº
Na casa branca da serra
Dm---------- Dº----------- C-- C#º
Onde eu ficava horas intei-ras
Bbº----------- Eº------ F7M-- F#º
Entre as esbeltas palmei- ras
G7--------- Dº -----C ---C7
Ficaste calma e feliz
--F7M------------F#º------ C-- C#º
Tudo em meu peito me des- te
---Dm ---------Dº --------C-- C#º
Quando eu pisei na tua ter- ra
------F7M---- F#º-------- C--- C#º
Depois de mim te esqueces- te
------G7--------- G/B ----C-- C#º- Dm- G7
Quando eu deixei teu país.


---C---------- G7-------- C-- Eº
Nunca te visse oh! formo-sa
----Dm -----Dº ----C --C#º
Nunca contigo falas- se
------Bbº---- Eº-------- F7M-- F#º
Antes nunca te encontras- se
----G7------- Dº------ C---- C7
Na minha vida enganosa
----F7M------------ F#º-- C-- C#º
Por que não se abriu a ter- ra
---Dm--------- Dº---------- C-- C#º
Por que os céus não me puni- ram
------F7M ------------F#º-- C-- C#º
Quando os meus olhos te vi- ram
---G7-------- G/B------ C ----C#º Dm G7
Na casa branca da serra.

(Instrumental)


-----C------ G7--- C-- Eº
Embora tudo bendi-go
----Dm---- Dº------ C-- C#º
Desta ditosa lembran- ça
Bbº------------- Eº----- F7M- F#º
Que sem me dar esperan- ça
---G7----------- Dº------ C---- C7
De unir-me ainda contigo
------F7M ----F#º--- C-- C#º
Bendigo a casa da ser- ra
------Dm----- Dº------- C--- C#º
Bendigo as horas faguei- ras
----F7M -------F#º----- C-- C#º
Bendigo as belas palmei- ras
------G7 -----G/B--- C----- C#º Dm G7 C
Queridas da tua terra.




Corta-Jaca (Gaúcho) (tango, 1895) - Chiquinha Gonzaga e Machado Careca

Neste mundo de misérias / quem impera / é quem é mais folgazão. / É quem sabe cortar a jaca / nos requebros / de suprema, perfeição, perfeição.

Ai, ai, como é bom dançar, ai! / Corta-jaca assim, assim, assim / Mexe com o pé! / Ai, ai, tem feitiço tem, ai! / Corta meu benzinho assim, assim!

Esta dança é buliçosa / tão dengosa / que todos querem dançar / Não há ricas baronesas / nem marquesas / que não saibam requebrar, requebrar

Este passo tem feitiço / tal ouriço / Faz qualquer homem coió / Não há velho carrancudo / nem sisudo / que não caia em trololó, trololó

Quem me vê assim alegre / no Flamengo / por certo se há de render / Não resiste com certeza / este jeito de mexer




Adda (valsa, 1930) - Mário Ramos e Salvador Morais

Adda, meu doce amor
Adda, meu terno afeto
Tu tens a fragrância, o esplendor
O perfume da flor

Roberto Fioravante
Do meu sonho dileto

Adda, meu ideal
Ó minha inspiração
Tu és o meu casto fanal
Que palpita afinal
Sempre em meu coração

Quando vi teu perfil
Quando vi teu olhar
Eu te achei tão gentil
Linda, casta, infantil,
Como a luz do luar.

Desde logo eu te amei
Desde logo eu te quis
Foi o que eu adorei
desde que acho e que sei
Que quem ama, é feliz

Ó Adda, meu coração tu tens risonho
Pois só penso em ti
Desde o dia em que te vi
Resplender o teu ser
E sorrir ao meu sonho

Ó Adda, como é sereno o teu olhar
É o santo elixir
Do meu doce porvir
Meiga luz, que me pus à adorar.




Tardes de Lindóia (valsa, 1930) - Zequinha de Abreu e Pinto Martins

----A ----------E7----------- A
Tardes silenciosas de Lindóia
--------------C°------------ Bm---- Gb7
Quando o sol morre tristonho
-----Bm------------------------ E7
Tardes em que toda a natureza
----------------------------A------ E7
Veste-se de véu, e de sonho

Francisco Petrônio e
Dilermando Reis

-----A -----------E7-------------- A
Baixo os arvoredos murmurantes
-----Gb7--------------- Bm
Da tênue brisa a soprar
D----------- Eb°--------- A------ Gb7
Anjinho dos sonhos meus
--------------------B7-------------- E7------- A---- Db7
Não sabes tu como é sublime contigo sonhar
------Gbm------------------ Bm
Longe lá no horizonte calmo
-------------------------Db7
As nuvens se incendeiam
---------------------Gbm----- Db7
Num incêndio de luz
-----Gbm -------------------Db7
Vibra e se exalta minh’alma
--------------------------Gbm----- Db7
Na sensação que a seduz
Gbm------------------ Bm
Um plangente sino toca
----------------------------Db7
Chamando à prece a todos
--------------------------Gbm------ Gb7
Os que ainda sabem crer
-----------------------Bm
Então eu sonho e creio
---------------------Gbm
Beijar tua linda boca
---------------------Ab7- Db7- Gbm
Para acalmar o meu sofrer.



Tardes de Lindóia (valsa, 1930) - Zequinha de Abreu e Pinto Martins

----A ----------E7----------- A
Tardes silenciosas de Lindóia
--------------C°------------ Bm---- Gb7
Quando o sol morre tristonho
-----Bm------------------------ E7
Tardes em que toda a natureza
----------------------------A------ E7
Veste-se de véu, e de sonho

Francisco Petrônio e
Dilermando Reis

-----A -----------E7-------------- A
Baixo os arvoredos murmurantes
-----Gb7--------------- Bm
Da tênue brisa a soprar
D----------- Eb°--------- A------ Gb7
Anjinho dos sonhos meus
--------------------B7-------------- E7------- A---- Db7
Não sabes tu como é sublime contigo sonhar
------Gbm------------------ Bm
Longe lá no horizonte calmo
-------------------------Db7
As nuvens se incendeiam
---------------------Gbm----- Db7
Num incêndio de luz
-----Gbm -------------------Db7
Vibra e se exalta minh’alma
--------------------------Gbm----- Db7
Na sensação que a seduz
Gbm------------------ Bm
Um plangente sino toca
----------------------------Db7
Chamando à prece a todos
--------------------------Gbm------ Gb7
Os que ainda sabem crer
-----------------------Bm
Então eu sonho e creio
---------------------Gbm
Beijar tua linda boca
---------------------Ab7- Db7- Gbm
Para acalmar o meu sofrer.



Já te digo (samba / carnaval, 1919) - Pixinguinha e China
J. Cascata e Velha Guarda


Um sou eu, e o outro não sei quem é
Um sou eu, e o outro não sei quem é
Ele sofreu pra usar colarinho em pé
Ele sofreu pra usar colarinho em pé

Vocês não sabem quem é ele, pois eu vos digo
Vocês não sabem quem é ele, pois eu vos digo
Ele é um cabra muito feio, que fala sem receio
Não tem medo de perigo
Ele é um cabra muito feio, que fala sem receio
Não tem medo de perigo

Um sou eu, e o outro não sei quem é
Um sou eu, e o outro não sei quem é
Ele sofreu pra usar colarinho em pé
Ele sofreu pra usar colarinho em pé

Ele é alto, magro e feio / É desdentado
Ele é alto, magro e feio / É desdentado
Ele fala do mundo inteiro / E já está avacalhado no Rio de Janeiro
Ele fala do mundo inteiro / E já está avacalhado no Rio de Janeiro

Vocês não sabem quem é ele, pois eu vos digo
Vocês não sabem quem é ele, pois eu vos digo
Ele é um cabra muito feio, que fala sem receio
Não tem medo de perigo
Ele é um cabra muito feio, que fala sem receio
Não tem medo de perigo
retirado do site: http://cifrantiga3.blogspot.com/2006/03/odeon.html

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